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Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2025

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Região de Campinas tem alta nos casos de insolação

Veja fatores de risco e sintomas de condição que pode ser fatal

Região de Campinas tem alta nos casos de insolação
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As altas temperaturas logo na primeira semana do verão, provocadas por uma nova onda de calor, ligam o alerta para uma condição que pode ser fatal: a insolação. Dados da Secretaria de Estado da Saúde mostram que os atendimentos na rede pública de saúde cresceram na região de Campinas.

Segundo a pasta informou ao G1, foram 109 casos entre janeiro e outubro de 2025 no Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-7), contra 64 do mesmo período de 2024, alta de 70,3%.

O problema, no entanto, tem crescido em dezembro considerando os últimos anos: foram 49 no ano passado, contra 10 no último mês de 2023.

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Alguns cuidados devem ser adotados como prevenção, como evitar permanecer sob o sol entre 10h e 16h, usar roupas leves, protetor solar com FPS 30 ou mais, beber muitos líquidos (bebidas alcoólicas em excesso causam desidratação) e fazer consumo de comidas leves, como frutas e verduras.

O que é a insolação 

O Ministério da Saúde define que insolação é uma condição provocada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso.

Nos quadros de insolação, por conta do aumento rápido da temperatura corporal, o paciente perde muita água, sais minerais e nutrientes importantes para manutenção do equilíbrio do organismo. É tão grave, que a condição pode ser fatal.

Causas e fatores de risco

Ficar exposto de forma prolongada ao sol e ao calor provocam aumento rápido da temperatura corporal. Entre os exemplos estão:

  • Passar muito tempo exposto ao sol sem protetor solar (na praia, no clube, na piscina etc).
  • Praticar atividades extenuantes, ou seja, que causam esgotamento, enfraquecimento físico.
  • Usar excesso de roupas, especialmente no calor.
  • Ficar sem se hidratar por muito tempo.

O Ministério da Saúde faz um alerta, que a prática regular de atividades físicas é uma orientação padrão dos médicos para melhora da qualidade de vida e prevenção de doenças crônicas, mas atividades exaustivas, provocam o efeito inverso.

Crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas (câncer, diabetes e hipertensão), e com imunidade baixa (transplantados e portadores de HIV/Aids) devem ter cuidados especiais contra a insolação.

Além disso, alguns fatores aumentam os riscos de insolação.

  • Não beber líquidos adequadamente.
  • Ingerir muito álcool ou cafeína.
  • Pessoas que têm gastroenterites.
  • Pessoas que fazem uso de medicamentos para pressão alta, diuréticos, antidepressivos ou antipsicóticos.

Sintomas de insolação

Segundo o Ministério da Saúde, a insolação provoca sintomas que aparecem aos poucos. Os primeiros sinais são:

  • dores de cabeça;
  • tontura;
  • náusea;
  • pele quente e seca;
  • pulso rápido;
  • temperatura elevada;
  • distúrbios visuais;
  • confusão mental.

Dependendo do tempo de exposição ao sol e ao calor, os sintomas podem ser mais graves, e podem levar ao coma e à morte:

  • respiração rápida e difícil;
  • palidez (às vezes desmaio);
  • convulsão;
  • temperatura do corpo muito elevada;
  • extremidades arroxeadas;
  • fraqueza muscular;

Primeiros socorros

O Ministério da Saúde fornece orientações sobre os primeiros socorros às pessoas com insolação até a chegada de um médico. O objetivo inicial, esclarece a pasta, é baixar a temperatura corporal, lenta e gradativamente.

Para isso, faça os seguintes passos:

  • remover a pessoa para um local fresco, à sombra e ventilado;
  • remover o máximo de peças de roupa;
  • se estiver consciente, a pessoa deverá ser mantida em repouso e recostada (cabeça elevada);
  • pode-se oferecer bastante água fria ou gelada ou qualquer líquido não alcoólico;
  • se possível, deve-se borrifar água fria em todo o corpo da pessoa, delicadamente;
  • podem ser aplicadas compressas de água fria na testa, pescoço, axilas e virilhas;
  • tão logo seja possível, a pessoa deverá ser imersa em banho frio ou envolta em panos ou roupas encharcadas.

"Em casos graves, procure atendimento médico de emergência. O melhor cenário é levar a pessoa imediatamente ao hospital ou solicitar apoio de urgência e emergência (SAMU 192)", indica a pasta.

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